Tribuna do Norte

Orçamento como função contábil

O verbo “orçar’ tem várias acepções, vários sentidos. Pode ser concebido como avaliar, calcular, estimar, computar, fazer aproximação, equivaler, ombrear, procurara ser idêntico na quantidade, na força, no valor etc

Tomislav R. Femenick e Ivanildo Alves Messias

 

 O verbo “orçar’ tem várias acepções, vários sentidos. Pode ser concebido como avaliar, calcular, estimar, computar, fazer aproximação, equivaler, ombrear, procurara ser idêntico na quantidade, na força, no valor etc. É definido, ainda, como um esforço para “chegar, atingir”. Dessa forma, o termo “orçamento” pode ser entendido como um conjunto de medidas que visam atender à execução de metas e objetivos fixados por políticas empresariais, que devem ser implementadas pela administração da empresa. 

Assim, o orçamento integra o processo de planejamento empresarial, pois é por meio desse instrumento que os administradores podem avaliar os programas prioritários e secundários para a organização, ao mesmo tempo em que podem prever a origem e o montante de recursos a serem obtidos e os dispêndios que podem acontecer, bem como a época em que esses eventos ocorrerão.

O planejamento, implantação, acompanhamento e controle do Orçamento Programa é uma das tantas novas funções assumidas pelo setor contábil das empresas. O alcance e o detalhamento do planejamento estratégico têm aumentado devido a grande volatilidade e turbulência das variáveis que compõe o cenário externo das organizações. Neste sentido, a elaboração do orçamento empresarial, como peça do planejamento, tem se tornado uma tarefa complexa, pois envolve a integração de todas as áreas da empresa. Sendo uma expressão quantitativa de um plano de ação futuro da administração para um determinado período, o processo de orçamento é, também, um meio pelo qual a empresa pode viabilizar as decisões e estratégias oriundas do planejamento, através de estimativas de receitas e despesas. 

O sistema orçamentário, assim definido, é o orientador dos esforços das áreas operacional e administrativa, na execução das suas atribuições diárias, permitindo um gerenciamento orientado para os objetivos da empresa, minimizando as improvisações e aumentando a integração e convergência dos esforços. Permite, ainda, com a antevisão de cenários alternativos, antecipar tendências e estabelecer estratégias diferenciadas para cada cenário. A informação, correta e disponível no momento da tomada de decisão, poderá ser o fator que irá diferenciar uma empresa bem-sucedida daquelas eternamente envolvidas com dificuldades. E a fonte dessas informações está na contabilidade. 

Por mais dificuldades e complexidades que haja na elaboração do orçamento empresarial, estas não podem ser consideradas empecilho pelos executivos, no momento de sua implementação. Mesmo que se saiba que é imprescindível introduzir no projeto a variável “incerteza” – um dos mais relevantes aspectos do estudo do orçamento empresarial –, pela simples razão de que as decisões estratégicas sempre se baseiam em uma visão antecipada do futuro, o que se configuram assumir o risco da incerteza. Sendo assim, o risco pode ser entendido como o fator que busca mensurar a incerteza, associada à ocorrência de determinados resultados. 

Todavia, deve-se fazer uma distinção entre orçamento e projeção. O orçamento é um plano gerencial com a hipótese implícita de que serão tomadas providências positivas pelo setor orçado. Já uma projeção é meramente uma previsão daquilo que provavelmente acontecerá, sem qualquer implicação de que seu autor tente moldar os eventos para cumpri-la. Por outro lado, além de ser um planejamento em termos monetários, o orçamento empresarial funciona como ferramenta de controle. Consideradas todas essas afirmações e, também, pelo fato de ser a fonte primeira dos registros históricos dos valores da empresa, concluí-se ser tarefa inerente à contabilidade a sua preparação e controle.

Orçamento como função contábil

O verbo “orçar’ tem várias acepções, vários sentidos. Pode ser concebido como avaliar, calcular, estimar, computar, fazer aproximação, equivaler, ombrear, procurara ser idêntico na quantidade, na força, no valor etc

Tomislav R. Femenick e Ivanildo Alves Messias

 

 O verbo “orçar’ tem várias acepções, vários sentidos. Pode ser concebido como avaliar, calcular, estimar, computar, fazer aproximação, equivaler, ombrear, procurara ser idêntico na quantidade, na força, no valor etc. É definido, ainda, como um esforço para “chegar, atingir”. Dessa forma, o termo “orçamento” pode ser entendido como um conjunto de medidas que visam atender à execução de metas e objetivos fixados por políticas empresariais, que devem ser implementadas pela administração da empresa. 

Assim, o orçamento integra o processo de planejamento empresarial, pois é por meio desse instrumento que os administradores podem avaliar os programas prioritários e secundários para a organização, ao mesmo tempo em que podem prever a origem e o montante de recursos a serem obtidos e os dispêndios que podem acontecer, bem como a época em que esses eventos ocorrerão.

O planejamento, implantação, acompanhamento e controle do Orçamento Programa é uma das tantas novas funções assumidas pelo setor contábil das empresas. O alcance e o detalhamento do planejamento estratégico têm aumentado devido a grande volatilidade e turbulência das variáveis que compõe o cenário externo das organizações. Neste sentido, a elaboração do orçamento empresarial, como peça do planejamento, tem se tornado uma tarefa complexa, pois envolve a integração de todas as áreas da empresa. Sendo uma expressão quantitativa de um plano de ação futuro da administração para um determinado período, o processo de orçamento é, também, um meio pelo qual a empresa pode viabilizar as decisões e estratégias oriundas do planejamento, através de estimativas de receitas e despesas. 

O sistema orçamentário, assim definido, é o orientador dos esforços das áreas operacional e administrativa, na execução das suas atribuições diárias, permitindo um gerenciamento orientado para os objetivos da empresa, minimizando as improvisações e aumentando a integração e convergência dos esforços. Permite, ainda, com a antevisão de cenários alternativos, antecipar tendências e estabelecer estratégias diferenciadas para cada cenário. A informação, correta e disponível no momento da tomada de decisão, poderá ser o fator que irá diferenciar uma empresa bem-sucedida daquelas eternamente envolvidas com dificuldades. E a fonte dessas informações está na contabilidade. 

Por mais dificuldades e complexidades que haja na elaboração do orçamento empresarial, estas não podem ser consideradas empecilho pelos executivos, no momento de sua implementação. Mesmo que se saiba que é imprescindível introduzir no projeto a variável “incerteza” – um dos mais relevantes aspectos do estudo do orçamento empresarial –, pela simples razão de que as decisões estratégicas sempre se baseiam em uma visão antecipada do futuro, o que se configuram assumir o risco da incerteza. Sendo assim, o risco pode ser entendido como o fator que busca mensurar a incerteza, associada à ocorrência de determinados resultados. 

Todavia, deve-se fazer uma distinção entre orçamento e projeção. O orçamento é um plano gerencial com a hipótese implícita de que serão tomadas providências positivas pelo setor orçado. Já uma projeção é meramente uma previsão daquilo que provavelmente acontecerá, sem qualquer implicação de que seu autor tente moldar os eventos para cumpri-la. Por outro lado, além de ser um planejamento em termos monetários, o orçamento empresarial funciona como ferramenta de controle. Consideradas todas essas afirmações e, também, pelo fato de ser a fonte primeira dos registros históricos dos valores da empresa, concluí-se ser tarefa inerente à contabilidade a sua preparação e controle.

via:  http://tribunadonorte.com.br/noticia/orcamento-como-funcao-contabil/283481